Iniciamos na noite do dia 24, o Sagrado Tríduo da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Nesta noite renovamos nosso propósito de refletir sobre o mandamento do amor. O mistério eucarístico somente poderá ser entendido na dinâmica do serviço. Não pode ser consagrado o Pão onde não há um desejo sincero do seguimento de Cristo, ou seja, do serviço a Cristo na pessoa do próximo, daquele que está à margem da sociedade, do sofrimento, de servir aos irmãos que peregrinam conosco para a Jerusalém Celeste. Devemos comungar com o Senhor, mas devemos comungar para a vida cotidiana, pavimentando assim a vida eterna.
Celebramos nesta noite a instituição do banquete eucarístico como motor básico de nossas vidas de cristãos. Eucaristia que brota do amor, criada por amor, missa que só se entende por doação e por misericórdia. Amor e doação que acompanha o povo hebreu desde a libertação de Moisés. Povo que caminhou duzentos anos no Egito e que, durante o exílio, ano após ano, antes da Páscoa, reuniam-se para celebrar a graça da libertação.
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