Mexendo com as estruturas

Nesses últimos dias falamos de santidade e desse novo ardor na evangelização. Falamos de tempo de conversão e de sacrifícios.

No último sábado, em sua homilia na santa missa celebrada na nossa Capela, o nosso pároco Pe. Djanilson, falou com veemência do "jejum da língua". De início, parece uma sugestão engraçada devido a expressão; mas, meus amigos, ao pararmos para refletir, essa sugestão é de uma profundidade sem limite! Você já parou para pensar numa proposta dessas?

Acreditamos que todos tenham idéia do que isso significa no sentido mais profundo. Mas nós queremos compartilhar com você o que o Catecismo da Igreja Católica fala sobre o julgamento de Deus:

"Então será revelada a conduta de cada um e o segredo dos corações. Será também condenada a incredulidade culpada que fez pouco caso da graça oferecida por Deus. A atitude em relação ao próximo revelará o acolhimento ou a recusa da graça e do amor divino... Ora, o Filho não veio para julgar, mas para salvar e para dar a vida que está nele. É pela recusa da graça nesta vida que cada um já se julga a si mesmo, recebe de acordo com suas obras e pode até condenar-se para a eternidade ao recusar o Espírito de amor".

Agora sim, uma luz ilumina a nossa reflexão... Quando entramos em pecado estamos recusando a graça da salvação dada gratuitamente à custa do sangue preciosíssimo de Nosso Senhor Jesus Cristo! Não só a recusa da graça, mas também a recusa do amor divino!

É PROIBIDO:

FALAR MAL
RESPONDER
RETRUCAR
MURMURAR
FOFOCAR (EXPOR PRA ORAÇÃO)
FAZER INTRIGAS
SORRIR COM AR DE DEBOCHE
CONTAR PIADAS SUJAS
RIR DE PIADAS SUJAS
JULGAR AS PESSOAS
Busquemos a santidade... "Sede Santos como o nosso próprio Deus é Santo".

Mas é tempo de conversão, de oração e súplicas...

Roguemos a Deus a sua misericórdia e a remissão das nossas faltas... mas, principalmente, façamos o maior sacrifício que é o de evitar somar pecado sobre pecado. Não entristeçamos mais o Espírito Santo!

Reconheçamos que somos inteiramente dependentes da Sua graça em nossas vidas, rezando:

"Senhor, vós vireis no fim dos tempos.

No fim da minha vida na terra, na minha morte.

Senhor, vinde ao meu encontro,

deixar-me ir a vós!

Sede para mim um juiz clemente

e fazei que o dia da minha morte seja o dia em que veja o Pai!

Concedei-me ser feliz junto de vós,

entre os outros bem-aventurados!"