Nossa Senhora do Ó é Nossa Senhora grávida. Tem este título precisamente por causa das antífonas, que começam todas por ó e destinam-se a esperar o Senhor, O Qual Maria carrega no Seu ventre.
Chamam-se Antífonas do Ó porque se iniciam todas com este vocativo.
São orações já muito antigas, rezadas há mais de doze séculos na Igreja. No seu conjunto são um resumo da fé em Cristo Jesus cujo santo nascimento nos preparamos para celebrar. Estas preces da Igreja dirigidas a Cristo expressam o nosso desejo de salvação, nosso e de toda a humanidade.
Nelas a Igreja proclama admiravelmente a sua admiração perante o mistério de Deus Incarnado. Iniciadas pela interjeição «Ó» expressamos com toda a força as nossas ânsias de salvação e ao mesmo tempo lançamo-nos para dentro do mistério que nos envolve e nos ajuda a suplicar «Vem e não tardes mais»!Estas súplicas a Cristo preparam-nos para viver com fervor o Natal. São súplicas ardentes de quem não pode esperar mais. Assim, em cada dia rezamos uma nova súplica pela qual reverenciamos o Senhor com um título messiânico retirado do Antigo Testamento, porque é convicção da nossa fé que em nossos dias esse título se realizará em plenitude.
Como surgiram pela primeira vez em língua latina, as iniciais das primeiras palavras (Sapientia, Adonai, Radiz Iesse, Clavis, Oriens, Rex gentium, Emmanuel) lidas ao contrário, dão origem ao acróstico «ero cras», que significa «serei amanhã, estarei, virei amanhã», jogo de palavras que a Idade Média tanto apreciava e que alguém não tardou a interpretar como uma misteriosa resposta do Messias, assegurando-nos a sua vinda.
Rezemo-las dia a dia calmamente e nela contemplemos o doce mistério anunciado e tão desejado:
Chamam-se Antífonas do Ó porque se iniciam todas com este vocativo.
São orações já muito antigas, rezadas há mais de doze séculos na Igreja. No seu conjunto são um resumo da fé em Cristo Jesus cujo santo nascimento nos preparamos para celebrar. Estas preces da Igreja dirigidas a Cristo expressam o nosso desejo de salvação, nosso e de toda a humanidade.
Nelas a Igreja proclama admiravelmente a sua admiração perante o mistério de Deus Incarnado. Iniciadas pela interjeição «Ó» expressamos com toda a força as nossas ânsias de salvação e ao mesmo tempo lançamo-nos para dentro do mistério que nos envolve e nos ajuda a suplicar «Vem e não tardes mais»!Estas súplicas a Cristo preparam-nos para viver com fervor o Natal. São súplicas ardentes de quem não pode esperar mais. Assim, em cada dia rezamos uma nova súplica pela qual reverenciamos o Senhor com um título messiânico retirado do Antigo Testamento, porque é convicção da nossa fé que em nossos dias esse título se realizará em plenitude.
Como surgiram pela primeira vez em língua latina, as iniciais das primeiras palavras (Sapientia, Adonai, Radiz Iesse, Clavis, Oriens, Rex gentium, Emmanuel) lidas ao contrário, dão origem ao acróstico «ero cras», que significa «serei amanhã, estarei, virei amanhã», jogo de palavras que a Idade Média tanto apreciava e que alguém não tardou a interpretar como uma misteriosa resposta do Messias, assegurando-nos a sua vinda.
Rezemo-las dia a dia calmamente e nela contemplemos o doce mistério anunciado e tão desejado:
Ó Sabedoria que saístes da boca do Altíssimo,
e atingis os confins de todo o universo e com força e suavidade
governais o mundo inteiro!
Oh! Vinde ensinar-nos o caminho da prudência!
e atingis os confins de todo o universo e com força e suavidade
governais o mundo inteiro!
Oh! Vinde ensinar-nos o caminho da prudência!
Ó Adonai, guia da casa de Israel, que aparecestes a Moisés na sarça ardente e lhe destes a vossa lei sobre o Sinai:
Vinde salvar-nos com o braço poderoso!
Ó Raiz de Jessé, ó estandarte, levantado em sinal para as nações!
Ante vós se calarão os reis da terra,
e as nações implorarão misericórdia:
Ó Chave de David:
Ceptro da casa de Israel, que abris e ninguém fecha,
que fechais e ninguém abre:
Vinde logo e libertai o homem prisioneiro,
que nas trevas e na sombra da morte, está sentado.
Ó Sol nascente, justiceiro, resplendor da luz eterna:
na sombra do pecado e da morte,
estão sentados!
Ó Rei das nações, Desejado dos povos;
Ó Pedra angular, que os opostos unis:
Oh! Vinde e salvai este homem tão frágil,
que um dia criastes do barro da terra.
Ó Emanuel: Deus-connosco, nosso Rei Legislador,
Esperança das nações e dos povos Salvador:
Vinde enfim para salvar-nos,
ó Senhor e nosso Deus!
Vinde salvar-nos com o braço poderoso!
Ó Raiz de Jessé, ó estandarte, levantado em sinal para as nações!
Ante vós se calarão os reis da terra,
e as nações implorarão misericórdia:
Ó Chave de David:
Ceptro da casa de Israel, que abris e ninguém fecha,
que fechais e ninguém abre:
Vinde logo e libertai o homem prisioneiro,
que nas trevas e na sombra da morte, está sentado.
Ó Sol nascente, justiceiro, resplendor da luz eterna:
na sombra do pecado e da morte,
estão sentados!
Ó Rei das nações, Desejado dos povos;
Ó Pedra angular, que os opostos unis:
Oh! Vinde e salvai este homem tão frágil,
que um dia criastes do barro da terra.
Ó Emanuel: Deus-connosco, nosso Rei Legislador,
Esperança das nações e dos povos Salvador:
Vinde enfim para salvar-nos,
ó Senhor e nosso Deus!
(Chama do Carmo I NS 128 I Dezembro 18 2011
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