Paróquia de Nossa Senhora do Desterro - Ipojuca/PE

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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

05/08 Santa Missa Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

Único e inesgotável, o amor do Sagrado Coração a cada um de nós foi levado até extremos inimagináveis. Como não ter, em consequência, uma confiança absoluta na misericórdia divina, apesar de nossas misérias? Ou, talvez, até por causa delas?


Ao considerar a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, corremos o risco de ficar muito aquém do tesouro de bondade e misericórdia que essa forma de piedade coloca à disposição dos fiéis. Comentário ao Evangelho – Solenidade do Sagrado Coração de Jesus - Revista Arautos do Evangelho - Revista Católica Porque o Coração de Jesus é o tabernáculo mais autêntico e substancial das três Pessoas da Santíssima Trindade e, em consequência, não há melhor meio de adorar o Pai, o Filho e o Espírito Santo do que através d’Ele.

Com efeito, o Sagrado Coração de Jesus, invocado na ladainha que Lhe é dedicada como “unido substancialmente ao Verbo de Deus”, abarca de maneira insondável ambas as naturezas de Cristo: a humana e a divina. Assim, com toda propriedade, é por seu intermédio que Deus entra em contato conosco, respeitando as nossas proporções e apresentando-Se ao nosso alcance de maneira a nos inspirar confiança. E reciprocamente, adorando a Deus através do Sagrado Coração, utilizamo-nos do altar mais privilegiado, supremo até, para nossas orações ascenderem ao Céu de maneira a serem aí recebidas com absoluta complacência.

Símbolo por excelência do amor infinito de Deus pelos pecadores e a mais comovente manifestação de sua capacidade de perdoar, abrir-se à misericórdia que d’Ele dimana constitui uma segura fonte de salvação, porque, como acentua o Papa Pio XII: “Só Aquele que é o Unigênito do Pai e o Verbo feito Carne ‘cheio de graça e de verdade’ (Jo 1,14), tendo descido até os homens oprimidos de inúmeros pecados e misérias, podia fazer brotar de sua natureza humana, unida hipostaticamente à sua Pessoa Divina, um manancial de água viva que regasse copiosamente a terra árida da humanidade, transformando-a em florido e fértil jardim”. 1Revista Arautos do Evangelho - Revista Católica - Baixar edição gratuita - Histórias para crianças - História de Fé

Deus nos amou desde toda a eternidade
Para melhor avaliarmos a extensão e o valor desta caridade consideremos ser ela eterna e não circunscrita no tempo. O homem pode sentir afeto ou repulsa apenas por objetos cuja existência conhece. Com Deus, entretanto, o fenômeno dá-se de forma diversa. Ele, afirma São Tomás, “conhece todas as coisas, não apenas as que existem em ato, como também aquelas que estão em sua potência ou na potência das criaturas. […] Seu olhar recai desde toda eternidade sobre todas as coisas, como estão em sua presença”. 


Assim, o Criador nos amou de modo incalculável muito antes de dar-nos a existência. Considerando o mundo dos possíveis divinos, escolheu-nos a cada um em particular, tendo-nos presente em sua Redenção. Pois, acrescenta o Doutor Angélico, “embora as criaturas não tenham existido desde toda a eternidade, senão em Deus, entretanto, por terem existido em Deus desde toda a eternidade, Ele as conheceu desde toda a eternidade em suas próprias naturezas; e por isso mesmo as amou”. 

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